Quem somos
A Reserva Canto da Saracura que já foi Reserva Rio das Pedras e produz os Cogumelos Brazilis, começou com o patriarca, Paulo Fernando da Silveira Bueno, que adquiriu a fazenda em 1979.
Engenheiro Mecânico, Mestre em Marketing pela FGV
Experiência profissional como Diretor Comercial em grandes empresas Multinacionais como Ford, Elma Chips, Heinz, Danone, Embaré...Mesmo com as propostas mais tentadoras, não falhava um final de semana ou feriado sem vir para sua amada fazenda.
Sempre amou a natureza e os animais e me ensinou a amar Pindamonhanaba e escolhe-la para ser meu Lar.
Casado com minha mãe Tania Maria da Silveira Bueno, atriz maravilhosa se formou em artes Cênicas na USP, fazia parte do Núcleo de Dramaturgia do Chico de Assis, assim como de dança de Ivaldo Bertazzo e além de atuar maravilhosamente no Teatro e Televisão, também exercia o cargo de Jurada da Secretaria da Cultura para aprovação de novos talentos. Faleceu aos 50 anos e deixou saudade...
Quando meu Avô Osorio Silveira Bueno conheceu a fazenda disse que havia passado por aqui na Revolução de 32 e sua história vamos contar quando vier nos visitar...
Iniciamos a produção de Cogumelos em toras na Reserva em 1998. Os desafios da mesma me impulsionaram a conhecer o Professor Augusto Eira da Unesp de Botucatu e realizar a primeria pesquisa de doenças de shiitake no Brasil, a qual apresentei no Congresso ISMS em 2004 nos USA. Iniciando assim minha carreira como pesquisadora.
Após estudar com Bill Mollinson na Austrália, trabalhar com Robyn Francis no Centro de Educação de Permacultura e com Marsha Hanzi no Instituto de Permacultura da Baia e Ernest Goesth retornei à fazenda e coloquei as técnicas em Pratica assim como ministrei o Primeiro Curso de Permacultura do Estado de São Paulo em 2000.
Ao longo dos anos muitos cursos foram ministrados na Fazenda que se chamava Rio das Pedras e passou a se chamar Canto da Saracura. Sendo este um dos passaros que reapareceu na Reserva, após o reflorestamento, mas também nos faz lembrar carinhosamente de meu Bisavô Herculano que aderiu ao seu nome o apelido Saracura. Mas foi após ler a lenda abaixo que tive a certeza que seria o melhor nome para um local tão especial...pois desejamos perpetuar sua preservação pelas próximas gerações através da designação da mesma como Reserva Particular do Patrimônio Natural, permitindo ser um refúgio onde a Saracura e muitos outros pássaros possam eternamente cantar, viver, procriar...assim como seu Canto ser uma voz que propague através dos cursos e Turismo realizados na propriedade e nos projetos, a possibilidade de viver respeitando e preservando a Natureza, a Cultura e todos os seres vivos.
Lenda Canto da Saracura
(19/09/2014 - Jornal Semanário.com.br)
Boitatá é um personagem folclórico, de origem indígena, cujo nome significa Cobra de Fogo. Essa lenda foi trazida para o Brasil pelos portugueses, na época da colonização, sendo contada pelos padres jesuítas, sendo citado pela primeira vez em 1560 em um texto do padre jesuíta José de Anchieta.
Na língua indígena tupi, “mboi” significa cobra e “tata” fogo.
João Simões Lopes Neto escreveu a sua versão em 1913, a M’boitatá (Lendas do Sul), relacionada ao dilúvio.
Aproveitando as comemorações em torno da Semana Farroupilha, decidi transpor esta lenda para os dias de hoje.
Quer ouvi-la?
Em tempos idos, sobre os quais as gentes não guardam mais lembrança, houve uma manhã sinistra em que o mundo de Dendera não foi despertado, como de costume, pelo canto da saracura, ave que tem os verbos “sarar” e “curar” no próprio nome. Ave que tem um canto límpido, capaz de botar na sombra sabiás e canários cantadores.
O mundo de Dendera era dono daquele canto majestoso.
Mas o canto daquela manhã não foi o canto vibrante da vida, mas o da desolação completa. Foi o canto das motosserras que perseguiam árvores em fuga. Galhos espalhavam-se no chão com os ramos ainda vivos.
A saracura bem que tentou espantar as motosserras do lugar, porém foi um esforço vão.
Desperada, a saracura pôs seu canto à venda.
O cenário cortante arrancava uma dor aguda de carrapato ingurgitado dos moradores de Dendera, quando, de repente, um enorme tronco virou a Cobra de Fogo – também conhecida como Boitatá, maior do que a maior árvore da floresta.
Deu-se que Boitatá engoliu as motosserras todas antes de chamuscar os homens que as operavam. Sapecados e mijados de medo, os homens acionaram seus duzentos pares de pernas para fugir e nunca mais voltar.
Quem viu jura que o formato da língua do Boitatá é incrivelmente idêntico a um gigantesco sabre de ponta dura de motosserra.
O certo é que depois disso ninguém mais ousou cortar uma única árvore da floresta do mundo de Dendera sem plantar outra árvore no lugar.
Passado um tempo, o canto da saracura tornou a se repetir todas as manhãs no mundo de Dendera.
Talvez o canto da saracura se repita para sempre.
Nossa localização
Nossa produção fica no coração da Serra da Mantiqueira, município de Pindamonhangaba, SP.
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Como trabalhamos
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